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• quarta-feira, 19 de setembro de 2018
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BOLETIM INFORMATIVO – SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – AGOSTO DE 2018 EDIÇÃO Nº 02

 
VIGILÂNCIA AMBIENTAL – SAÚDE DO TRABALHADOR – SANITÁRIA – EPIDEMIOLÓGICA
ABRIL DE 2018 – ANO II – EDIÇÃO Nº 01
VIGILÂNCIA AMBIENTAL – SAÚDE DO TRABALHADOR – SANITÁRIA – EPIDEMIOLÓGICA
AGOSTO DE 2018 – ANO II – EDIÇÃO Nº 02
 
 
SECRETARIA DE SAÚDE DIVULGA  LEVANTAMENTO RÁPIDO DE INFESTAÇÃO DO AEDES AEGYPTI (LIRAa) 2018
 
A Prefeitura de Bom Sucesso por meio da Secretária de Saúde e Departamento de Endemias realizaram no mês de Agosto  o Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (Lira), que tem por objetivo mapear os locais com alto índice de infestação do mosquito e alertar sobre os possíveis pontos de epidemia da doença.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde foram inspecionado mais de 260 casas. Os imóveis foram definidos por ordem de sorteio, através do programa utilizado para gerenciar o Lira. 
Nas casas visitadas não foram encontrados amostra da larva do mosquito Aedes Aegypti. E o índice infestação predial ficou em 1.5% e classificou o município como de médio risco. 
Campanha de Vacinação Antirrábica Canina e Felina
Embora a raiva esteja controlada nessas espécies, isso não nos isenta da vacinação anual i, é o fator de maior relevância para garantir a manutenção de controle da raiva nas populações de cães e gatos e por consequência para a população humana.
O município de Bom Sucesso ofereceu vacinação contra raiva para cães e gatos em todos os bairros e localidade rurais. 
                      Cães Vacinados        Gatos Vacinados
Zona Urbana        2.846                               320 
Zona Rural              978                               125       
                             _______                         _____
Total                     3.824                              445
Meta alcançada pelo Município
97,1% de Cães
92,5% de Gatos
Fonte: Vigilância Ambiental – Controle de Endemias e Zoonoses
 
 
 
Campanha de Vacinação gripe município de Bom Sucesso

A gripe é uma infecção aguda causada pelo vírus Influenza, que afeta o sistema respiratório e pode provocar complicações graves, inclusive a morte, se não for tratada a tempo, especialmente nos indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção: crianças menores de 5 anos de idade, gestantes, adultos com 60 anos ou mais, portadores de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

A Influenza ocorre durante todo o ano, mas é mais frequente no outono e no inverno, quando as temperaturas caem, principalmente no Sul e Sudeste do País. Algumas pessoas, como idosos, crianças, gestantes e pessoas com alguma morbidade, possuem um risco maior de desenvolver complicações.
 
Desde o início da campanha de vacinação contra a gripe, no dia 23 de abril, o município de Bom Sucesso aplicou 4.135 de doses da vacina, alcançando um percentual de 106.13%, de acordo com a Secretaria de Saúde.
Fonte: SIPNI/Datasus/MS
 
 
ESPOROTRICOSE EM GATOS
 
      A esporotricose é a doença causada pelo fungo Sporothrix schenckii. Atinge várias espécies animais, incluindo os gatos e os seres humanos, e ocorre em todas as regiões do Brasil, sendo mais comum em algumas delas, como o Rio de Janeiro, que sofre uma epidemia da doença atualmente.
       A esporotricose é uma micose cutânea na qual o gato é a principal chave na transmissão zoonótica. Essa afecção não é agravo de notificação compulsória em humanos e animais e, até então, não existe um sistema de vigilância da doença no estado de Minas Gerais, sendo necessárias políticas públicas para contenção dos casos e prevenção de impactos à saúde pública e à comunidade.
Como ocorre o contágio?
      O Sporothrix schenckii é um fungo onipresente no solo. A infecção geralmente ocorre através de feridas com materiais contaminados pelo fungo, como espinhos ou outros corpos estranhos penetrantes, ou por vetores, como pulgas e formigas. A transmissão pode ocorrer, ainda, pelo contato direto com feridas contaminadas ou por arranhões e mordeduras de um gatinho portador do fungo.
      Devido a esta transmissão via solo ou materiais contaminados, existe uma predisposição de gatos machos jovens, especialmente os que têm acesso a rua e os que apresentam queda de imunidade, em se contaminar com a esporotricose.
      As feridas podem demorar 1 a 12 semanas para aparecer, após o gato ser contaminado pelo fungo, e é mais comum que ocorram nas extremidades das patas, base da cauda e na cabeça.
 
Tratamento
      O tratamento geralmente é realizado com antifúngicos e estimulantes de imunidade, sendo a resposta ao tratamento excelente, na maioria dos casos. Existem ainda terapias alternativas, como raios infravermelhos, vacinas, banhos terapêuticos – o tratamento deve ser definido de acordo com cada caso específico, por um médico veterinário!
      Para se proteger do fungo, que também pode contaminar seres humanos, ao manipular um gatinho com suspeita de esporotricose, utilize sempre luvas. Mantenha este animal em um ambiente de fácil desinfecção, e para proteger outros animais, evite contato entre eles.
      Em alguns casos refratários ao tratamento, pode ser indicada a eutanásia, entretanto com as medicações disponíveis atualmente, o sucesso ocorre na grande maioria dos tratamentos.
O que devo fazer para prevenir que meu gatinho se contamine por este fungo?
       Gatos que tem acesso a rua apresentam maior risco de se contaminar ao ter contato com animais ou objetos contaminados, portanto manter seu gatinho sempre dentro de casa é uma das principais formas de prevenção da doença.
 
      Se você tem um gatinho com suspeita de esporotricose, deve mantê-lo em ambiente de fácil limpeza e isolado de outros animais, para evitar a contaminação deles. Alem disso, ao ter contato com o gatinho infectado, utilize luvas, para se proteger também!

Bom Sucesso/MG, 19/09/2018